sábado, 19 de junho de 2010

As palavras sempre ficam!

"As palavras sempre ficam.Se me disseres que me amas, acreditarei. Mas se me escreveres que me amas, acreditarei ainda mais.Se me falares da tua saudade, entenderei. Mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo.
Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei. Mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor.
Lembre-se sempre do poder
das palavras. Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo."

sábado, 29 de maio de 2010

Nostalgia

Sabe, hoje mais cedo, voltando pra casa das compras, me lembrei do cara que vendia picolé na minha rua quando eu era criança.Era só ele passar em frente de casa que eu já pedia um de chocolate, engraçado, hoje eu nem posso comer chocolate.E me dei conta de quanta coisa já havia mudado na minha vida, a rua que antes era paralelepípedo, agora é asfaltada.Lembrei que toda vez que papai chegava do serviço, ele me trazia um doce e eu adorava , e adorava também usar as coisas da minha mãe. Lembrei de quando ela lia comigo, pra me ensinar a ler. Lembrei de tanta coisa..., de quando eu passava o final de semana na casa da minha avó e acampava na varanda dela pra fazer piquenique, de quando eu subia no pé de jabuticaba e sempre me arranhava toda, lembrei que adorava brincar com o pessoal da minha rua, que minha cor favorita era rosa, que odiava usar calça jeans, que achava legal usar tênis, que eu tinha desenho favorito, e tinha amigos de verdade. Lembrei que o mundo era prefeito!!

Agora eu não sei, a vida tá tão mudada, consegui tudo o que queria, mas agora tenho outros gostos, outros costumes, o mundo tá tão diferente, ou será que sou?! Ambos estão diferentes, fato! Mas eu ainda odeio o tic-tac do relógio, comida com cebola, unha verde, calor. E tenho novos amores, arrumo minha cama todo dia, coisa q era rara(risos), acordo cedo de segunda a sábado, viajo mais do qualquer pessoa que conheço. Mas continuo com as mesmices, de viajar de ônibus e de perder ele também, de ouvir pop rock, de usar relógio pra parecer importante, de chegar atrasada na escola, de usar as coisas da minha mãe, de passar perfume pra dormir, de fazer caminhada pra poder comer doce.

Mas sei, que foi graças a essas fases de meu “eu”, que me tornei a pessoa que sou hoje, e que graças a esses eternos momentos eu permaneço com a mesma essência, sem nada a mudar, apenas a acrescentar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

domingo, 28 de março de 2010

Amor Platonico

Há quem diga que desconheça o significado desse termo e há outros que o conhecem tão bem que convivem com ele constantemente.Mas o que é realmente esse tal de amor platônico? Será mesmo a “maldição dos apaixonados”? Os que amam sozinhos? Bem que poderia ser.Mas ele não é nenhum inimigo mortal, pobre dele leva toda a culpa. Ah, mas se vocês soubessem quem é mesmo o vilão dessa historia...

Nós é que idealizamos um ser perfeito, que nos completa por inteiro, sem defeitos, o que chamamos de “a outra metade da laranja”, “o pé para o chinelo velho” e daí por diante, mas idealizamos tanto que um simples final feliz se torna uma utopia.A falta de amor por nós mesmos nos faz incompletos, e buscar “a continuidade de nosso ser” em outra pessoa, nos fazem mais incompletos ainda, mas a culpa não é nossa, é dessas historias de Jakes e Roses, Romeus e Julietas, Belas e Edwards... sonhamos com emoções intensas.

Claro que devemos sonhar, faz bem pra alma e para o coração, mas é bom rever as dimensões desses sonhos, ninguém é perfeito e todos sabem disso.Sofrer de amor platônico não é nenhum crime, mas afinal, ser vitima de uma relação de mão única não é pagar cara por isso?!